segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Resenha de Colaborador #2 - Viva Para Contar (Lisa Gardner)

Postado por Unknown às 8/13/2012 03:06:00 PM
Hey galera!! Mais uma Resenha de Colaborador saindo para vocês! Desta vez, o amigo colaborador é o Allan Nogueira, que fez a resenha do livro Viva Para Contar! Espero que curtam! :)

Sinopse:
Em uma noite quente de verão, em um bairro de classe média de Boston, um crime inimaginável foi cometido: quatro membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai — e possível suspeito — agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte. Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior? D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar. 
Danielle Burton é uma sobrevivente, uma enfermeira dedicada cujo propósito na vida é ajudar crianças internadas na ala psiquiátrica de um hospital. Mas ela ainda é assombrada por uma tragédia familiar que destruiu sua vida no passado. Quase 25 anos depois do ocorrido, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no hospital, Danielle imediatamente percebe: vai acontecer tudo de novo.
Victoria Oliver, uma dedicada mãe de família, tem dificuldades para lembrar exatamente o que é ter uma vida normal. Mas fará qualquer coisa para garantir que seu filho consiga ter uma infância tranquila. Ela o amará, independentemente do que aconteça. Irá protegê-lo e lhe dar carinho. Mesmo que a ameaça venha de dentro da sua própria casa.
Na obra de suspense mais emocionante de Lisa Gardner, autora best-seller do The New York Times, a vida dessa três mulheres se desdobra e se conecta de maneiras inesperadas. Pecados do passado são revelados e segredos assustadores mostram a força que os laços de família podem ter. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós.

Resenha:
“Viva para Contar” é um ótimo livro de suspense policial, contando a história de um dos casos da detetive D.D. Warren, quando uma família de um pacato bairro de Boston é assassinada, sendo o pai o principal suspeito. A história, no entanto, não é contada inteiramente pela detetive, mas explorando as perspectivas de mais duas personagens: Danielle Burton, uma jovem enfermeira psiquiátrica com um passado sombrio e sangrento devido a uma tragédia familiar, e Victoria Oliver, uma mãe devotada, porém teimosa, tentando lidar com seu filho problemático e se adaptar a sua nova vida.

Logo no início, a história já apresenta diversas surpresas nas perspectivas das três mulheres, que, nesse momento, não parecem ter uma conexão aparente. Alguns desses capítulos têm a curiosa habilidade de induzir o leitor a pensar de uma maneira, seguindo o cotidiano, apenas para terminar com uma reviravolta que o faz reler o capítulo e perceber as dicas sutis do que está para acontecer.

Ao longo do livro, as histórias das três começam a se interceptar, e o leitor pode começar a entender a verdadeira história dos assassinatos (talvez até tentar adivinhar quem foi o autor dos crimes), tirando suas próprias conclusões sobre os personagens. Uma coisa interessante a se apontar é que o livro alterna o foco entre os suspeitos, fazendo com que seja difícil concluir definitivamente quem é o assassino até o final, o que para alguns leitores se mostra um divertido desafio a ser tentado. Apesar de pouco, o livro também adota uma perspectiva ligeiramente sobrenatural em alguns pontos, mas isso é feito de uma maneira tão sutil pela autora que fica à escolha do leitor o que foi real ou não nesse aspecto.

Esse livro também apresenta uma temática pouco abordada em suspenses, mais comum em contos de terror, popularizados principalmente por Stephen King, as crianças psicóticas e o que elas podem fazer durante suas crises. Isso pode ser notado muito bem nas partes da história ocorridas no hospital, bem como o fato de que, mesmo com sérias alterações psicológicas, continuam sendo crianças, e quando não estão em crise, se comportam como tal. O livro mostra tanto o perigo que elas apresentam para os outros e para si mesmas, como o fato de que seus tratamentos especializados devem levar em consideração de que ainda se tratam de crianças, muitas com medo de si mesmas.

Levando tudo isso em consideração, posso dizer que achei o livro muito bom, com reviravoltas geniais da autora Lisa Gardner e uma história complexa e bem pensada. Como suspense não deixa nada a desejar, mantendo o aspecto policial da história na perspectiva da detetive, além de mostrar tudo pelos olhos de uma mulher que já sofreu traumas semelhantes e uma mãe com seu filho instável, mas ainda simples o suficiente para ser uma leitura rápida.

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